No dia 24 de Janeiro de 2018, este Projecto teve inicio com uma deslocação à Adega Cooperativa de Palmela, pelas 9.30 horas, para definição de parâmetros tecnológicos necessários à produção de vinho biofortificado das castas Syrah, Fernão Pires, Moscatel e Castelão.
Seguiu-se uma deslocação às vinhas associadas ao Projecto para selecção de talhões que serão objecto de biofortificação e caracterização da área de produção recorrendo a técnicas ligadas à agricultura de precisão na herdade da/o:
Biscaia (casta Syrah)
Lau Velho (casta Fernão Pires)
Lau Novo (casta Moscatel)
Campo Velho (casta castelão)
No dia 31 de Janeiro de 2018, na herdade do Campo Velho, procedeu-se à determinação da humidade no solo e à recolha de amostras no solo, a diferentes profundidades, para subsequente análise laboratorial.
No dia 1 de Fevereiro de 2018, na herdade da Biscaia, procedeu-se à determinação da humidade no solo e à recolha de amostras no solo, a diferentes profundidades, para subsequente análise laboratorial.
No dia 13 de Fevereiro de 2018, na herdade do Lau Novo procedeu-se à determinação da humidade no solo e à recolha de amostras no solo, a diferentes profundidades, para subsequente análise laboratorial.
No dia 21 de Julho procedeu-se à 3ª adubação folear das videiras nos 4 campos experimentais, visando a biofortificação das castas de uva destinadas à produção de vinho biofortificado.
No dia 27 de Julho efectuou-se uma deslocação ao campo experimental Lau Velho para determinação de dois perfis perpendiculares de resistividade do solo. Foram utilizados 48 eléctrodos com espaçamento de 0,5 metros, para caracterização até à profundidade de 2,5 metros. A resistividade do solo é uma medição indirecta de vários parâmetros, tais como humidade, matéria orgânica e teores de argilas.
No dia 27 de Julho efectuou-se uma deslocação à herdade experimental Lau Velho para recolha de imagens para aferição fisiológica da vinha após aplicações de solução de biofortificação. Foram efectuadas medições de trocas gasosas foliares e de fluorescência da clorofila a ao nível foliar, em condições de equilibrio dinâmico de fotossíntese. Fizeram-se igualmente recolha de folhas para determinações de fluorescência após adaptação à escuridão e para avaliação de teores de elementos minerais. Em simultâneo procedeu-se ainda ao acompanhamento com um drone (com câmara multispectral acoplada), em vôos de baixa altitude, para alta definição das imagens recolhidas e a processar em termos de Detecção Remota.
Entre os dias 27 Julho e 2 de Agosto teve inicio a actividade laboratorial conducente à análise de parâmetros físicos e químicos (cor micro e macronutrinetes, etc) da uva submetido aos diferentes processamentos de biofortificação.
No dia 1 de Agosto efectuaram-se deslocações às herdades experimentais Lau Novo e Lagameças para recolha de imagens para aferição fisiológica da vinha após aplicações de solução de biofortificação. Foram efectuadas medições de trocas gasosas foliares e de fluorescência da clorofila a ao nível foliar, em condições de equilibrio dinâmico de fotossíntese. Procedeu-se ainda à recolha de imagens com utilização de 2 drones para tratamento subsequente, tendo por objectivo uma análise do estado fenológico da cultura.
No dia 6 Setembro procedeu-se à colheita da uva biofortificada nos quatro campos experimentais para aferição da qualidade e determinação do indice de biofortificação.