Historial de Actividades

No dia 11 de Maio de 2018, o Projecto teve inicio, tendo-se procedido à análise e discussão dos trabalhos nas instalações do COTArroz - Salvaterra de Magos, com representantes de todas as instituições parceiras (Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa, Cotarroz, Orivarzea - Orizicultores do Ribatejo SA, António Madaleno Unipessoal Lda, António José Madaleno Unipessoal Lda). 


No campo experimental do COTArroz, efectuou-se ainda uma caracterização recorrendo-se a tecnicas de precisão e recorra de amostra de solos.

        

No dia 30 de Maio de 2018 o Cotarroz, com o apoio técnico do INIAV, procedeu à sementeira dos genótipos de arroz destinados á biofortificação em selénio. Os genótipos foram dispostos no terreno em 3 blocos casualizados na região do Tejo, Salvaterra de Magos, nos campos experimentais do COTArroz - Centro Operativo e Tecnológico do Arroz. Cada talhão, um para cada genótipo, ocupa uma área de 9,6 m2 (1,2m de largura x 8m de comprimento). As ruas entre talhões têm 0,5m e as ruas entre cada bloco 1m. Nos extremos dos blocos semeou-se uma bordadura com o objectivo de assegurar condições de desenvolvimento uniformes para todos os genótipos em estudo, evitando assim o chamado “efeito de bordadura”. A sementeira do ensaio foi realizada com um semeador de ensaios de seis linhas. A densidade  de sementeira foi calculada para cada genótipo tendo em conta a percentagem de germinação e o peso de 1000 grãos  de modo a semear 600 grãos viáveis/m2. As técnicas culturais adoptadas na preparação do solo e sementeira foram as tradicionalmente utilizadas na cultura do arroz para a região. Este procedimento tem como objectivo que o desenvolvimento dos genótipos seja o mais próximo possível do que acontece com a grande cultura semeada pelos agricultores.

        

Aspecto geral do campo de ensaio no dia 25 de Junho de 2018 (numa fase em que se irá dar inicio à monda).O canteiro está sem água para se poder completar a emergência e para que o trator possa iniciar o combate às infestantes.

    

Aspecto geral do campo de ensaio no dia 12 de Julho de 2018. As plantas de arroz encontram-se na fase fenológica de pleno afilhamento. Neste dia procedeu-se à recolha de água para subsequente determinações analíticas de indole laboratorial.

Entre os 23 e 27 de Julho de 2018 efectuou-se a caracterização físico-química da água de irrigação, drenagem e dos canteiros de arroz, no Laboratório de Hidrogeoquímica do Departamento de Ciências da Terra. Neste enquadramento, analizaram-se parâmetros físicos e químicos da água, tais como: CE, pH, Eh, HCO3, Cl, PO4, NO3, NH4, Ca, Na, K e Mg.

    

No dia 25 de Julho de 2018 efectuou-se a caracterização físico-química da água de irrigação, drenagem e dos canteiros de arroz, no Laboratório de Hidrogeoquímica do Departamento de Ciências da Terra, procedendo-se à análise de sulfatos.

    

No dia 25 de Julho de 2018 efectuou-se uma deslocação ao campo experimental no COTArroz para análise do desenvolvimento das plantas de arroz submetido ao itinerário de biofortificação. Constatou-se que as plantas estavam em pleno afilhanemto.

  

No dia 26 Julho de 2018, no campo experimental do Cotarroz aplicou-se, nem imagens recolhidas nos dias 11 de Maio, um Software de processamento de imagem (Agisoft Photoscan) e um modelo digital terrestre em 3D. Este modelo é construído através de imagens RGB capturadas por uma câmara HD, presente no drone DJI Phantom 4 Pro. Desenvolveu-se ainda um mapa hipsométrico relativo às curvas de nível.

No dia 2 de Agosto de 2018 efectuou-se uma deslocação ao campo experimental no COTArroz para análise do desenvolvimento das plantas de arroz submetido ao itinerário de biofortificação. Constatou-se que as plantas estavam na fase final do afilhanemto.

No dia 8 de Agosto de 2018 efectuou-se uma deslocação ao campo experimental no COTArroz para análise do desenvolvimento das plantas de arroz submetido ao itinerário de biofortificação. Constatou-se que as plantas estavam no inicio da fase reprodutiva (visualizando-se alongamento dos caules e a panícula com os futuros grãos).

 

  

No dia 31 de Agosto de 2018 efectuou-se, no COTArroz, a 1ª aplicação das diferentes concentrações de selénio na variedade tardia e a 2ª aplicação na variedade Ariete.

    

No dia 12 de Setembro de 2018 procedeu-se à monitorização da cultura recorrendo-se à recolha de imagens para subsequente processamento (com recurso a drones) e à análise in vivo da fluorescência da clorofila e de trocas gasosas por infra-vermelho.

    

Desde Novembro de 2018 até Julho de 2019 procedeu-se à caracterização geral do grão de arroz biofortificado, proveniente do ensaio do Cotarroz.


No dia 4 de Junho de 2019 prodeceu-se à sementeira do arroz, tendo-se no dia 21 de Junho procedido a uma deslocação ao campo experimental para visualização do desenvolvimento das plantas (foto abaixo).

No dia 8 de Julho efectuou-se uma deslocação ao campo experimental do COTArroz para aferir o grau de desenvolvimento da cultura submetida a um itinerário de biofortificação em selénio. Constatou-se que a planta já estava em afilhamento.

    

Entre os dias 11 de 16 de Julhona empresa Orivárzea, procedendo ao branqueamento de arroz já biofortificado e proveniente da campanha 2017/2018 e ainda vem colaborando no processo de biofortificação de diferentes variedades de arroz, no campo experimental do CotaArroz, relativamente à campanha 2018/2019.

  

  

Entre 15 e 31 de Julho procedeu-se à análise laboratorial de arroz biofortificado, obtido na campanha 2017-2018, visando a caracterização de caracteristicas nutricionais e definição do indice de biofortificação.

  

No dia 22 de Julho efectuou-se uma deslocação ao campo experimental do Cotarroz para verificar o estado do desenvolvimento das variedades de arroz submetidas ao itinerário de biofortificação e ainda para recolha de amostras para análise laboratorial.

    

No dia 23 de Agosto efectuou-se a 1ª aplicação de selénio, conforme previamente determinado para o itinerário técnico de biofortificação. Esta aplicação ocorreu na fase de emborrachamento das plantas.

    

No dia 28 de Agosto efectuou-se uma deslocação aos campos de culturas para visualização de potenciais alterações fisiológicas (i.e., toxicidade) decorrentes da aplicação de selénio, conforme previamente definido no itinerário técnico de biofortificação.

No dia 3 de Setembro de 2019 procedeu-se à 2ª aplicação de selénio nos diferentes genotipos de arroz, tal como previamente definido no itinerário de biofortificação.

    

No dia 10 de Setembro de 2019 efectuou-se uma deslocação ao campo experimental do COTArroz para recolha de amostras e subsequente análise laboratorial da cinética de acumulação de selénio e demais elementos acumulados na raíz, folhas e panículas.

    

No dia 17 de Setembro de 2019 efectuou-se uma deslocação ao campo experimental do COTArroz para verificação do estado da cultura e determinação de trocas gasosas e parâmetros de fluorescência, visando a determinação da taxa de mobilização de fotoassimilados.

    

Entre 16 e 20 de Setembro de 2019 a Drª Anna Vukovic, da Josip Juraj Strossmayer University of Osijek - Croácia, deslocou-se aos laboratórios do Departamento de Ciências da Terra da Universidade Nova de Lisboa, para desenvolver e implementar técnicas laboratoriais em arroz biofortificado.

No dia 15 de Outubro de 2019 efectuou-se uma deslocação ao campo do Cotarroz para aferição do estado da cultura e determinação dos indices de mobilização de assimilados nos diferentes tratamentos submetidos a biofortificação com selécniol.

  

No dia 15 de Outubro de 2019 efectuou-se nova deslocação ao campo de produção de arroz biofortificado em selénio do COTArroz para nova recolha de amostras para análise laboratorial, visando o estudo da mobilização cinética de micro e macronutrientes nas plantas de arroz submetidas ao itinerário de bioforitifcação.

  

No dia 23 de Outubro de 2019 procedeu-se à colheita dos diferentes genótipos e tratamentos biofortificados em Selénio, para subsequente quantificação dos indices de biofortificação e controlo de qualidade.

  

Entre 28 de Outubro de 2019 e 27 de Janeiro de 2020 procedeu-se à analise de indices de biofortificação e controlo de qualidade do arroz biofortificado, considerando o plano de estudos previamente delineado para o Grupo Operacional.

No dia 21 de Fevereiro de 2020 a Ana Margarida, no âmbito do Projecto Biofortificação de arroz em Selénio (PDR2020) deslocou-se ao Cotarroz para desenvolvimento de trabalho de trabalho de investigação / recolha de amostras de arroz biofortificado para subsequente processamento laboratorial.

No dia 26 de Maio de 2020 procedeu-se ao branqueamento do arroz biofortificado no COTArroz, produzido na campanha de 2019, para determinação subsequente de características, nutricionais, físicas e químicas deste produto submetido aos diferentes tratamentos de fortificação natural, tal como previamente definido no itinerário técnico. 

    

O branqueamento do arroz biofortificado produzido na campanha de 2019 prosseguiu na Orivárzea SA, no dia 5 de Junho de 2020, tambem para determinação subsequente de características, nutricionais, físicas e químicas deste produto submetido aos diferentes tratamentos de fortificação natural, tal como previamente definido no itinerário técnico. 

  

No dia 12 de Junho de 2020 procedeu-se à instalação do ensaio, em sistema scale up, para biofortificação das variedades selecionadas de arroz em selénio.

No dia 2 de junho de 2020 procedeu-se à sementeira de 3 genótipos de arroz nos campos de ensaio.

No dia 2 de Setembro de 2020 efectuou-se uma deslocação aos campos de produção de arroz para recolha de amostras para subsequente análise laboratorial de indices de biofortificação e controlo de qualidade. Procedeu-se ainda à análise das culturas visando uma eventual identificação de disturbios fisiológicos.

    

No dia 8 de Setembro de 2020 procedeu-se à medição da lâmina de água dos canteiros e à recolha de amostras água para subsequente análise laboratorial, visando a deteção de eventuais elementos tóxicos.

    

No dia 11 de Setembro de 2020 procedeu-se à análise laboratorial das panículas de arroz biofortificado, visando a quantificação de cinéticas de translocação de micro e macroelementos.

No dia 14 de Setembro de 2020 efectuou-se uma deslocação aos campos experimentais das diferentes variedades actualmente submetidas ao processo de biofortificação em Se para verificação do estado da cultura e determinação de trocas gasosas e parâmetros de fluorescência, visando a determinação da taxa de mobilização de fotoassimilados.

    

No dia 30 de Setembro de 2020 efectuou-se uma deslocação aos campos experimentais das diferentes variedades actualmente submetidas ao processo de biofortificação em Se para verificação do estado da cultura e determinação de trocas gasosas e parâmetros de fluorescência, visando a determinação da taxa de mobilização de fotoassimilados.

  

Duranter os meses de Setembro e Outubro de 2020 procedeu-se à caracterização da cinética de biofortificação das diferentes variedades de arroz produzidas em sistema scaling up. Adicionalmente procedceu-se ao controlo de qualidade da semente obtida.

Ao longo de 2021 procedeu-se à caracterização química do arroz biofortificado, em arroz com casca, descascado e branqueado.

    

Na primeira quinzena de Setembro de 2021 a Drª Belen Moya, proveniente da Agricultural University of Plovidv, Bulgaria, deslocou-se aos laboratórios do Departamento de Ciências da Terra, da Faculdade de Ciências e Tecnologia (NOVA School of Sciences and Technology) da Universidade Nova de Lisboa, tendo participado nas actividades de investigação desenvolvidas em torno da definição de indices de biofortificação e caracterização da qualidade do produto biofortificado.

Entre 1 de Setembro e 31 de Outubro de 2021, a Drª Katarina Damjanović, proveniente da FACULTY OF AGROBIOTECHNICAL SCIENCES OSIJEK - JOSIP JURAJ STROSSMAYER UNIVERSITY OF OSIJEK, encontra-se nos laboratórios do Departamento de Ciências da Terra da Faculdade de Ciências e Tecnologia (NOVA School of Sciences and Technology) da Universidade Nova de Lisboa, desenvolvendo investigação no âmbito da definição de indices de biofortificação e controlo de qualidade do produto biofortificado.