Relatório Técnico - 2019 (Sinópse)
Ao realizar-se a técnica com o sistema de Fluorescência de Dispersão de Raios-X de micro-energia (μ-EDXRF M4 Tornado™ concluiu-se que quanto maior a concentração do adubo aplicada maior a quantidade de zinco observável nas imagens obtidas. Igualmente, verifica-se que o zinco apresenta uma tendência para se acumular no embrião e na camada de aleurona.
Tendo em consideração as análises efetuadas, os dados obtidos levam a concluir que, possivelmente, no próximo ano de ensaio, se deve efetuar um delineamento experimental em que os quatro campos irão passar a ser adubados com sulfato de zinco, nas duas variedades, com as concentrações de 0; 16,20; 36,40 kg Zn/ha. Serão mantidas as 3 aplicações foliares, após a antese. Assim, o número de talhões no campo 4 irá diminuir para o número de talhões dos outros três campos, ou seja, 24 talhões.
Relatório Técnico - 2020 (Sinópse)
Na técnica de fluorescência de raios-X, os dados relativos ao campo 1 do índice de biofortificação do zinco revelou valores aproximados de 73 %, 84 % (amostras P1 e P2) e 73 %, 85 % (amostras R1 e R2). Observa-se que ambas as variedades Paiva e Roxo apresentaram índices de biofortificação relativamente próximos. No que se refere ao campo 2 os valores oscilaram entre 86 % e 108 % para o Paiva e oscilaram entre 70 % e 85 % para o Roxo. Observa-se que a variedade Paiva apresentou maior índice de biofortificação relativamente ao Roxo. No que diz respeito ao campo 3, observam-se valores compreendidos entre 28 % e 18 %, para o Paiva, e entre 2 % e 11 %, para o Roxo. Observa-se que a variedade Paiva apresentou maior índice de biofortificação na amostra com maior concentração de adubação. Finalmente, no campo 4, os valores do índice são aproximadamente 40 %, 70 % (Paiva) e 38 %, 40 %. Observa-se que a variedade Paiva apresentou maior índice de biofortificação relativamente ao Roxo.
Na técnica de absorção atómica, os dados relativos ao campo 1 do índice de biofortificação do zinco revelou valores aproximados de 4 %, 126 % (amostras P1 e P2) e 71 %, 155 % (amostras R1 e R2). Constata-se que a variedade Roxo apresentou maior índice de biofortificação relativamente ao Paiva. Para o campo 2, os valores de índice revelam valores aproximados de 95 %, 240 % (para o Paiva) e 195 %, 183 % (para o Roxo). Observa-se que a variedade Paiva apresentou maior índice de biofortificação relativamente ao Roxo. No que diz respeito ao campo 3, observam-se valores compreendidos entre 43 % e 55 %, para o Paiva, e entre 33 % e 40 %, para o Roxo. Observa-se que a variedade Paiva apresentou maior índice de biofortificação na amostra com maior concentração de adubação. Finalmente, no campo 4, os valores do índice são aproximadamente 80 %, 150 % (Paiva) e 13 % apenas para a amostra R1 pois a R2 não apresentou biofortificação. Observa-se que a variedade Paiva apresentou maior índice de biofortificação relativamente ao Roxo.
Na técnica de Fluorescência de Dispersão de Raios-X de micro-energia (μ-EDXRF), em relação à região do embrião do grão, os dados relativos ao campo 1 do índice de biofortificação do zinco revelou valores aproximados de 138 %, 89 % (amostras P1 e P2) e 34 %, 65 % (amostras R1 e R2). Constata-se que a variedade Paiva apresentou maior índice de biofortificação relativamente ao Roxo. Para o campo 2, os valores de índice revelam valores aproximados de 72 %, 66 % (para o Paiva) e 22 %, 57 % (para o Roxo). A variedade Paiva apresentou maior índice de biofortificação relativamente ao Roxo. No campo 3, os valores de índice de biofortificação para o Zn revelam valores aproximados de 83 %, 52 %, -17 %, 2 %, nas amostras P1, P2, R1 e R2, respetivamente. Constata-se que a variedade Paiva apresentou maior índice de biofortificação relativamente ao Roxo e que a amostra R1 não biofortificou. Finalmente, no campo 4, os valores do índice são aproximadamente 59 %, 36 % (Paiva) e 49 %, 47 % nas amostras P1, P2, R1 e R2, respetivamente. Observa-se que a variedade Paiva apresentou maior índice de biofortificação relativamente ao Roxo para a amostra de concentração de adubo aplicado mais baixa.
Na técnica de Fluorescência de Dispersão de Raios-X de micro-energia (μ-EDXRF), em relação à região do endosperma do grão, os dados relativos ao campo 1 do índice de biofortificação do zinco revelou valores aproximados de 39 %, 37 % (amostras P1 e P2) e 31 %, 40 % (amostras R1 e R2). Observa-se que a variedade Paiva apresentou maior índice de biofortificação relativamente ao Roxo unicamente para a amostra P1. No que se refere ao campo 2 os valores oscilaram entre 87 % e 88 % para o Paiva e oscilaram entre 51 % e 76 % para o Roxo. Observa-se que a variedade Paiva apresentou maior índice de biofortificação relativamente ao Roxo. No que diz respeito ao campo 3, observam-se valores compreendidos entre 119 % e 54 %, para o Paiva, e entre 31 % e 29 %, para o Roxo. Observa-se que a variedade Paiva apresentou maior índice de biofortificação relativamente ao Roxo. Finalmente, no campo 4, os valores do índice são aproximadamente 42 %, 30 % (Paiva) e 8 %, 52 % (Roxo), em que se observa que a variedade Roxo apresentou maior índice de biofortificação relativamente ao Paiva apenas para a amostra com maior concentração aplicada de adubo.
Na técnica de Fluorescência de Dispersão de Raios-X de micro-energia (μ-EDXRF), em relação à região do feixe vascular do grão, os dados relativos ao campo 1 do índice de biofortificação do zinco revelou valores aproximados de 144 %, 88 % (amostras P1 e P2) e -28 %, 47 % (amostras R1 e R2). Constata-se que a variedade Paiva apresentou maior índice de biofortificação relativamente ao Paiva e que a amostra R1 não biofortificou. Para o campo 2, os valores de índice revelam valores aproximados de 117 %, 167 % (para o Paiva) e 209 %, 370 % (para o Roxo). A variedade Paiva apresentou menor índice de biofortificação que a variedade Roxo. Os valores de índice de biofortificação para o Zn, no campo 3, revelam valores aproximados de 80 %, 49 %, -57 %, 80 %, nas amostras P1, P2, R1 e R2, respetivamente. Constata-se que as variedades Paiva e Roxo para as amostras P1 e R2, apresentaram, aproximadamente, o mesmo índice de biofortificação sendo também o mais elevado. Finalmente, no campo 4, os valores do índice são aproximadamente 85 %, 73 % (Paiva) e -6 % e -2 % para a variedade Roxo. Observa-se que a variedade Roxo não biofortificou.
Na técnica de Fluorescência de Dispersão de Raios-X de micro-energia (μ-EDXRF), em relação à quantificação total do grão, os dados relativos ao campo 1 do índice de biofortificação do zinco revelou valores aproximados de 62 %, 96 % (amostras P1 e P2) e 36 %, 94 % (amostras R1 e R2). Observa-se que a variedade Paiva apresentou maior índice de biofortificação relativamente ao Roxo. No que se refere ao campo 2 os valores oscilaram entre 81 % e 85 % para o Paiva e oscilaram entre 97 % e 128 % para o Roxo. Observa-se que a variedade Roxo apresentou maior índice de biofortificação relativamente ao Paiva. No que diz respeito ao campo 3, observam-se valores compreendidos entre 96 % e 55 %, para o Paiva, e entre -34 % e 20 %, para o Roxo. Observa-se que a variedade Roxo apresentou maior índice de biofortificação que o Paiva e também que a amostra R1 não biofortificou. Finalmente, no campo 4, os valores do índice são aproximadamente 134 %, 85 % (Paiva) e 39 % para ambas as amostras da variedade Roxo. Observa-se que a variedade Paiva apresentou maior índice de biofortificação relativamente ao Roxo.
Ao realizar-se a técnica com o sistema de Fluorescência de Dispersão de Raios-X de micro-energia (μ-EDXRF M4 Tornado™ concluiu-se que quanto maior a concentração do adubo aplicada maior a quantidade de zinco observável nas imagens obtidas. Igualmente, verifica-se que o zinco apresenta uma tendência para se acumular no feixe vascular.
Na técnica de fluorescência de raios-X para a farinha refinada, os dados relativos ao campo 1 do índice de biofortificação do zinco revelou valores aproximados de 101 %, 90 % (amostras P1 e P2) e 82 %, 71 % (amostras R1 e R2). Observa-se que a variedade Paiva apresentou maior índice de biofortificação relativamente ao Roxo. No que se refere ao campo 2 os valores oscilaram entre 99 % e 84 % para o Paiva e oscilaram entre 82 % e 57 % para o Roxo. Observa-se que a variedade Paiva apresentou maior índice de biofortificação relativamente ao Roxo. No que diz respeito ao campo 3, observam-se valores compreendidos entre 34 % e 42 %, para o Paiva, e entre 56 % e 74 %, para o Roxo. Observa-se que a variedade Roxo apresentou maior índice de biofortificação que a variedade Paiva. Finalmente, no campo 4, os valores do índice são aproximadamente 72 %, 85 % (Paiva) e 35 %, 53 % (Roxo). Observa-se que a variedade Paiva apresentou maior índice de biofortificação relativamente ao Roxo.
Concluindo, o adubo sulfato de zinco apresentou resultados favoráveis à biofortificação, verificando-se que no próximo ano de campanha manter-se-á a sua utilização. Para além disso, verificou-se que nos campos 2, 3 e 4 a variedade que mais se destacou por apresentar índices de biofortificação mais elevados foi a variedade Paiva.
Na técnica de fluorescência de raios-X, os dados relativos ao campo 1 do índice de biofortificação do zinco revelou valores aproximados de 33 %, 69 % (amostras P1 e P2) e 39 %, 60 % (amostras R1 e R2). Observa-se que para ambas as variedades Paiva e Roxo as amostras com maior concentração de adubo aplicado apresentaram índices de biofortificação mais elevados. No que se refere ao campo 2 os valores oscilaram entre 243 % e 180 % para o Paiva e oscilaram entre 139 % e 160 % para o Roxo. Observa-se que a variedade Paiva apresentou maior índice de biofortificação relativamente ao Roxo. No que diz respeito ao campo 3, observam-se valores compreendidos entre 58 % e 79 %, para o Paiva, e entre 56 % e 81 %, para o Roxo. Observa-se que a variedade Roxo apresentou maior índice de biofortificação na amostra com maior concentração de adubo aplicada.
Na técnica de absorção atómica, os dados relativos ao campo 1 do índice de biofortificação do zinco revelou valores aproximados de 47 %, 70 % (amostras P1 e P2) e 43 %, 51 % (amostras R1 e R2). Constata-se que a variedade Roxo apresentou menor índice de biofortificação relativamente ao Paiva. Para o campo 2, os valores de índice revelam valores aproximados de 103 %, 153 % (para o Paiva) e 88 %, 107 % (para o Roxo). Observa-se que a variedade Paiva apresentou maior índice de biofortificação relativamente ao Roxo. No que diz respeito ao campo 3, observam-se valores compreendidos entre 23 % e 38 %, para o Paiva, e entre 51 % e -1 %, para o Roxo. Observa-se que a variedade Roxo apresentou maior índice de biofortificação na amostra com menor concentração de adubo e não biofortificou na concentração mais elevada da mesma variedade.
Na técnica de Fluorescência de Dispersão de Raios-X de micro-energia (μ-EDXRF), em relação à região do embrião do grão, os dados relativos ao campo 1 do índice de biofortificação do zinco revelou valores aproximados de 34 %, 30 % (amostras P1 e P2) e 15 %, 25 % (amostras R1 e R2). Constata-se que a variedade Paiva apresentou maior índice de biofortificação relativamente ao Roxo. Para o campo 2, os valores de índice revelam valores aproximados de 43 %, 73 % (para o Paiva) e 157 %, 133 % (para o Roxo). A variedade Paiva apresentou menor índice de biofortificação relativamente ao Roxo. No campo 3, os valores de índice de biofortificação para o Zn revelam valores aproximados de 83 %, 32 %, -14 %, 23 %, nas amostras P1, P2, R1 e R2, respetivamente. Constata-se que a variedade Paiva apresentou maior índice de biofortificação relativamente ao Roxo.
Na técnica de Fluorescência de Dispersão de Raios-X de micro-energia (μ-EDXRF), em relação à região do endosperma do grão, os dados relativos ao campo 1 do índice de biofortificação do zinco revelou valores aproximados de 46 %, 80 % (amostras P1 e P2) e 20 %, 28 % (amostras R1 e R2). Observa-se que a variedade Paiva apresentou maior índice de biofortificação relativamente ao Roxo. No que se refere ao campo 2 os valores oscilaram entre 55 % e 124 % para o Paiva e oscilaram entre 57 % e 103 % para o Roxo. Observa-se que a variedade Paiva apresentou maior índice de biofortificação relativamente ao Roxo para a concentração mais elevada de adubo aplicado. No que diz respeito ao campo 3, observam-se valores compreendidos entre 119 % e 30 %, para o Paiva, e entre 22 % e 12 %, para o Roxo. Observa-se que a variedade Paiva apresentou maior índice de biofortificação relativamente ao Roxo.
Na técnica de Fluorescência de Dispersão de Raios-X de micro-energia (μ-EDXRF), em relação à região do feixe vascular do grão, os dados relativos ao campo 1 do índice de biofortificação do zinco revelou valores aproximados de 77 %, 83 % (amostras P1 e P2) e 49 %, 107 % (amostras R1 e R2). Constata-se que a variedade Roxo apresentou maior índice de biofortificação relativamente ao Paiva para a amostra R2. Para o campo 2, os valores de índice revelam valores aproximados de 256 %, 383 % (para o Paiva) e 330 %, 280 % (para o Roxo). As amostras P2 e R1 apresentaram maior índice de biofortificação. Os valores de índice de biofortificação para o Zn, no campo 3, revelam valores aproximados de 80 %, 21 %, 29 %, 4 %, nas amostras P1, P2, R1 e R2, respetivamente. Observa-se que a variedade Paiva apresentou maior índice de biofortificação relativamente ao Roxo.
Na técnica de Fluorescência de Dispersão de Raios-X de micro-energia (μ-EDXRF), em relação à quantificação total do grão, os dados relativos ao campo 1 do índice de biofortificação do zinco revelou valores aproximados de 69 %, 59 % (amostras P1 e P2) e 14 %, 21 % (amostras R1 e R2). Observa-se que a variedade Paiva apresentou maior índice de biofortificação relativamente ao Roxo. No que se refere ao campo 2 os valores oscilaram entre 153 % e 247 % para o Paiva e oscilaram entre 194 % e 176 % para o Roxo. Observa-se que a variedade Paiva apresentou maior índice de biofortificação relativamente ao Roxo para a amostra P2. No que diz respeito ao campo 3, observam-se valores compreendidos entre 96 % e 40 %, para o Paiva, e entre 37 % e 20 %, para o Roxo. Observa-se que a variedade Roxo apresentou menor índice de biofortificação que o Paiva.
No geral, ao realizar-se a técnica com o sistema de Fluorescência de Dispersão de Raios-X de micro-energia (μ-EDXRF M4 Tornado™ concluiu-se que quanto maior a concentração do adubo aplicada maior a quantidade de zinco observável nas imagens obtidas. Igualmente, verifica-se que o zinco apresenta uma tendência para se acumular no feixe vascular.